Acessibilidade para produtores culturais no DF

Oficinas sobre projetos culturais contam com intérprete em libras

O projeto IDEIA Prática oferece aos alunos com necessidades especiais uma intérprete em libras para as oficinas ministradas no Guará, ampliando assim a acessibilidade do público. Os participantes de Taguatinga e Vicente Pires também poderão solicitar o atendimento, mediante aviso prévio na inscrição.

Bárbara Barbosa, consultora especialista de acessibilidade em ambientes culturais e intérprete em libras do projeto, explica que os deficientes, além de público consumidor, também estão produzindo cultura. “Em breve, além do público com deficiência, teremos muita produção de pessoas com deficiência, que estão construindo muita coisa. Nesse projeto do IDEIA Prática, ter a participação das pessoas com deficiência é uma passo de vanguarda, é estar enxergando lá na frente”, comenta.

De acordo com dados da pesquisa “O Perfil da Deficiência no Distrito Federal”, realizada em 2013 pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), em parceria com Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22,23% dos brasilienses apresentam algum tipo de deficiência.

A formação do IDEIA Prática oferece oficinas e práticas das principais técnicas, diretrizes e processos para elaboração e gerenciamento de projetos e empreendimentos culturais no Distrito Federal. Os próximos encontros tratarão da elaboração de projetos e portfólio, além de orçamento e prestação de contas. Para todos os cursos, as inscrições são gratuitas e abertas ao público a partir de 16 anos. Interessados devem preencher o formulário no site www.photoagencia.com.br/ideiapratica.

O projeto conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura – FAC – da Secretaria de Cultura do DF, e apoio da Galeria Olho de Águia, Colégio Vitória Régia, Administrações Regionais do Vicente Pires e Guará, Agenda Cultural e Tátika Comunicação.

Abaixo, convite da tradutora Babi a todos os deficientes auditivos. (Vídeo sem som)